Pra onde foram os ontens
Onde tudo era mais
Pra onde foram aqueles ontens
E toda minha paz
Procuro e não encontro
E o medo se refaz
Eu corro e nunca chego
Como tudo ficou pra trás?
Como pode tudo mudar
Me imagino sendo o mesmo, mas algo mudou no olhar
Não há mais como ir e nem como ficar
Só sei que seguir deve bastar
Tantas memórias
Jogadas no chão
Como areia fina
Que escorre pelas mãos
Um deserto no frio
Que me prende à solidão
Mais um vinho barato
Entorpeço o coração
Busco respostas, como quem procura explicação a vida que tem
Uso do mundo como livro, mas não convém
O problema nasce de onde procuramos estender a mão além...
O mundo se acabando
Eu não posso permitir
Como um filme de terror
Que ninguém quer assistir
E agora a minha razão
Insiste em me trair
Nesse mar de medo
Que tenta me engolir
Minha mente insiste em me trair
Como quem luta pelas razões erradas
E ainda tem esperança de um dia ser lembrado como rei
O fim está perto, disso eu sei
O fim está perto, disso eu espero
Esse é o fim
Tem que ser
Esse é o fim
Pra mim e pra você
Esse é o fim
Esse é o fim
E tudo mais é silêncio
E dor
Onde estão meus pés?
Cadê o meu chão?
Tudo que foi prometido não está em minhas mãos
Quero recomeçar tudo em outro lugar
Eu preciso respirar
Longe desse ar viciado
Em algum lugar onde seus dedos não possam me alcançar
Quero a verdade sem porém
Quero sentir a felicidade de algo novo
Palavras com significado único
Olhares sem críticas
Um tipo diferente de povo
Sem o sabor da dor alheia
Totalmente diferente de você...
17/03/11
Um dia desses, eu estava totalmente entediado na Internet, quando meu irmão propôs da gente escrever algo juntos, ali mesmo, pelo MSN, na base do improviso. Trabalhamos na base do bate-pronto, um complementando a idéia do outro. Foi uma experiência muito interessante, que espero repetir muito em breve. =]
Admiro pessoas que, assim como você (e, por que não dizer, eu também) não tem medo de escrever o que sentem. A propósito, com certeza, talento é genético! =)
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