Esse texto simplesmente acabou de sair, como se estivesse sido psicografado.
Não me perguntem, porque eu também não sei como foi isso.
Tempo que isso não acontece... Mas até que foi bom.
ENTREMUNDOS
Parece que sempre foi minha sina caminhar entre os mundos
E agora isso se comprova com mais força
Sendo todo mundo e, ao mesmo tempo, ninguém
Aparecendo em toda parte, e em lugar nenhum
Chego sem fazer alarde
E saio deixando marcas e vestígios
Como um memorial vivo
Ou um fantasma que me acompanha
Tenho duas faces na moeda
Que me consomem por igual
Uma persegue a bela ordem
A outra baila e sangra no caos
Não pensava que ia ser assim
Mas aquele outro eu ainda me ronda
Retomarei meu lugar na Távola Redonda
Pois a morada não tem fim
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